Carlos Aparício Clemente
Fonte: Revista Ciências do Trabalho, São Paulo, n. 4, p. 139-144, jun. 2015.
Todos nós já ouvimos dizer que “ninguém é igual a ninguém”. Isto significa que a diversidade é uma característica do ser humano. Para além das diferenças como cor, sexo, religião, idade, idioma, etnia, todos nós possuímos também características genéticas, físicas e de personalidade que, na interação com o meio familiar, social e cultural em que vivemos, nos constituem como pessoas únicas, singulares. Somos todos diferentes.
As pessoas tendem a se aproximar dos seus iguais e, nesse movimento, alguns grupos são excluídos. Um desses grupos que ainda sofre preconceito e é discriminado pela sociedade é o das pessoas com deficiência.
É necessário esclarecer que deficiência não é doença. Pessoas com deficiência podem agir, estudar, trabalhar, sonhar e viver a vida normalmente. Podem ficar doentes um dia, como qualquer outra pessoa, que tenha deficiência ou não.
A deficiência pode se manifestar em qualquer um de nós, de modo permanente ou temporário. Algumas pessoas com deficiência já nascem nessa condição, outras adquirem no transcorrer da vida como consequência de uma doença ou acidentes.
Entende-se, hoje, que pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental (que é o impedimento de natureza psicossocial, decorrente de um transtorno mental), intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
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Carlos Aparício Clemente é graduando em Ciências do Trabalho pela Escola DIEESE de Ciências do Trabalho.