Mercado formal de trabalho no Brasil: uma análise da Reforma trabalhista para os estados e do Simples Nacional para os municípios

Autora:Giovana dos Santos
Orientador:Julio Manuel Pires
Ano:2021
Tipo:Dissertação de Mestrado
Instituição:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política
Repositório:Repositório PUC-SP
Resumo:Esta pesquisa analisa o mercado de trabalho formal no Brasil. Para este estudo foi selecionado o período de 2004 a 2019 para os 27 estados brasileiros, com ênfase na Reforma Trabalhista ocorrida em 2017 e em seu impacto na admissão de trabalhadores formais no âmbito da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. No tocante à opção pelo Simples Nacional, foi selecionado o período de 2006 a 2017 referente aos 4.260 municípios que possuíam dados relacionados a essa modalidade tributária, de acordo com o Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE. Desse modo, foi realizada a investigação empírica com modelos econométricos com dados em painel – ou também conhecidos como dados empilhados (pooled data). Dentre as principais conclusões do estudo, é possível assinalar que o mercado de trabalho formal tem se deteriorado ao longo dos anos e a Reforma Trabalhista trará uma maior precarização. Quanto ao Simples Nacional, o fato de a microempresa ser optante gera externalidades positivas, com uma relação positiva na criação de vínculos formais de emprego.
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