Natália Queiroz Cabral
Fonte: Igualdades e diversidades / organização Mauricio Godinho Delgado…[et al.] ; coordenação Mauricio Godinho Delgado, Kátia Magalhães Arruda. — 1. ed. — Araucaria, PR : Impressoart Gráfica e Editora, 2024. — (Coleção estudos ENAMAT ; 13)
Sumário: 1. Introdução | 2. FEMINISMO. DIREITO DO TRABALHO. DIGNIDADE DA MULHER
TRABALHADORA | 3. Considerações finais
Em 21 de janeiro de 1931, Virginia Woolf foi convidada para falar na Sociedade Nacional de Auxílio às Mulheres sobre sua experiência profissional, e, a partir de tal convite, refletiu sobre o que era uma mulher que tinha profissão, ou melhor, que tinha emprego.
Ao organizar as ideias para dialogar a respeito de suas vivências como mulher que trabalhava e recebia retorno pecuniário em razão de seu labor, declara que sua profissão era a literatura e, nessa condição, não tinha muita experiência. No seu sentir, o baixo custo do papel foi a razão de as mulheres terem dado certo como escritoras, antes de darem certo em outras profissões.
Segundo ela, o “riscar da caneta não perturbava a paz do lar. Não se retirava nada do orçamento familiar”. E quando decidiu enviar um manuscrito pelo correio ao editor e recebeu alguns dias depois de volta uma carta e um cheque com algumas libras, relatou que foi um dia de glória. Contudo, entendia que isso em nada poderia ser comparado a uma vida de alguém que tinha uma profissão. Ela acreditava que não sabia o que era a luta e a dificuldade de uma mulher profissional.
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Natália Queiroz Cabral é mestre em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Doutoranda em Direito do Trabalho pela Universidade Federal de Minas Gerais. Juíza do Trabalho Substituta na 1.ª Região/RJ. Integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania da Universidade de Brasília. Integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Decoloniais da Universidade Federal Fluminense. Membro do Grupo de Gênero da Escola Nacional da Magistratura Trabalhista. Integrante da Comissão ANAMATRA Mulheres.

