Em oposição às reformas de flexibilização das leis trabalhistas do primeiro-ministro Narendra Modi, milhões de trabalhadores entraram em greve na quarta-feira (02/09) na Índia. A paralisação em massa, prevista para durar 24 horas, foi convocada por dez sindicatos diferentes, sobretudo dos setores: bancário, carvoeiro, industrial e de construção civil.
A ação protesta contra as reformas econômicas do governo indiano, taxadas como “pró-mercado”. Os sindicatos exigem que Modi ponha fim ao plano de cortar empregos em companhias estatais e de modificar as leis trabalhistas, deixando as empresas mais autônomas para contratar e demitir funcionários.
A mudança, segundo entidades trabalhistas, também poderá dificultar a formação de sindicatos e a convocação de greves. Para economistas e empresários atuantes no país, a reforma geraria mais empregos e estimularia crescimento econômico, pois iria garantir segurança social para os donos de pequenos negócios, cuja situação ainda não foi regulamentada legalmente.
A proposta ainda não chegou ao Parlamento, tendo sido bloqueada pelos partidos de oposição a Modi. No entanto, segundo representantes governamentais, o Primeiro Ministro não irá desistir de realizar suas reformas, apesar da pressão social.
Fonte: Opera Mundi
Data original da publicação: 02/09/2015.