“O sonho do crescimento está ao alcance de nossas mãos. Basta implementar as reformas. Como está demorando a implementação das reformas, revisões [de alta do PIB] foram acontecendo para baixo. Me perguntaram isso: ‘a economia não está respondendo?’. Eu disse, ‘respondendo a que?’ Não fizemos nada ainda”, disse Paulo Guedes, na portaria do Ministério da Economia para jornalistas.
A coletiva aconteceu na quinta-feira (30/04), mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anuncia uma retração de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano – o primeiro recuo no período desde 2016.
A equipe econômica do governo Bolsonaro defende que não é possível solucionar a grave crise fiscal e círculo vicioso do baixo crescimento econômico sem o que vem chamando de “reformas” estruturais, a principal delas a da Previdência.
Diante dos jornalistas, Guedes disse ainda que sua equipe estuda liberar os recursos dos trabalhadores depositados em contas inativas e ativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e também a liberação do abono salarial PIS-Pasep. O objetivo é jogar mais dinheiro no mercado para movimentar a economia. Entretanto, a liberação só irá acontecer “assim que forem aprovadas as reformas”.
O ministro admite que a liberação dos fundos com as reservas de recursos do trabalhador para a economia geram um estímulo à economia de “voo de galinha”, mas defendeu a proposta como uma forma dar um ponta pé inicial para o que sua equipe econômica entende como medidas “anticíclicas” ao quadro atual de recessão da economia brasileira.
Fonte: GGN
Data original da publicação: 30/05/2019