Sindicatos, movimentos populares, organizações de direitos humanos e partidos políticos da oposição se mobilizaram nesta quarta-feira (21) em Buenos Aires, capital da Argentina, contra as políticas do governo de Mauricio Macri, presidente do país e integrante da coligação Combiemos. Entre as reivindicações da manifestação está o rechaço as mudanças nos direitos trabalhistas do país, como a proposta de reforma trabalhista que integra o pacote de reformas proposto pelo governo argentino no final de 2017, após a vitória do partido do presidente nas eleições legislativas de outubro.
À frente da manifestação, que aconteceu em frente ao prédio do Ministério do Desenvolvimento Social, estavam o Sindicato dos Caminhoneiros do país e a Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), entre outras organizações. Pesquisadores de diversas áreas, integrantes do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) e do Centro Atômico de Bariloche (Cnea), um dos centros de pesquisa nuclear do país, também se somaram à manifestação para protestar contra os cortes na área da ciência.
Após a massiva manifestação que reuniu cerca de 200 mil pessoas, segundo os organizadores, o governo considerou que não houve adesão significativa e os meios de comunicação aliados ao governo tentaram minimizar a importância do protesto.
Nas redes sociais, os parlamentares da oposição, os movimentos populares e os partidos de esquerda rebateram os argumentos do governo e divulgaram imagens e notícias que respaldaram a manifestação.
Fonte: Brasil de Fato, com TeleSur
Data original da publicação: 22/02/2018