Trabalho, pobreza e cotidiano: carroceiros e carregadores em Fortaleza entre os anos de 1900 e 1930

Autora:Amanda Guimarães da Silva
Orientador:Mario Martins Viana Júnior
Ano:2021
Tipo:Dissertação de Mestrado
Instituição:Universidade Federal do Ceará. Centro de Humanidades. Programa de Pós-Graduação em História.
Repositório:Repositório Insitucional UFC
Resumo:O início do século XX e a organização das relações de trabalho no Brasil podem ser pensadas com base em processos diversos de normatização e regulamentação de trabalhadores urbanos, assim como em meio a relações sociais diversas e conflitantes. A partir das discussões propostas pela História Social do Trabalho, direcionamos nosso olhar para a experiência social de carroceiros e carregadores, na cidade de Fortaleza, entre 1900 e 1930. Argumentamos como os processos de regulamentação municipal contribuíram para a desarticulação de práticas tradicionais de trabalho, instituindo novos ritmos e tempos laborais. Ademais, buscamos refletir sobre experiências cotidianas, relacionadas às percepções sobre esses trabalhadores dentro do espaço da cidade, a partir de queixas e reclamações, assim como, as relações diversas de sociabilidades, como casamentos, lazer, consumo de álcool e brigas. Para a realização desta investigação, analisamos os Almanaques Administrativo, Estatístico, Mercantil, Industrial e Literário do Estado do Ceará, produzidos entre 1900 e 1908; Arrolamento da Cidade de Fortaleza, produzido em 1887, Códigos de Posturas Municipais, produzidos em 1983 e 1932; e fontes hemerográficas, como O cearense (1846 a 1891). A cidade (1889 – 1904). A República: Fusão do Libertador e do Estado do Ceará (1892 a 1897). Jornal do Ceará: Político, Comercial e Noticioso (1904 a 1911). O Rebate: Jornal Independente (1907 – 1913). O jornal (1916). Myrto e Acacia: Orgam do Instituto Neo Pythagorico (1916 a 1920). O Ceará (1928). A razão: Político, Comercial e Noticioso (1929 – 1938), em diálogo com leituras teóricas, metodológicas e historiográficas sobre a temática.
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