Resumo: | Esta dissertação estuda o Trabalho Escravo Contemporâneo e Conflitos Agrários em Miguel Alves, no Piauí, de 1980 a 2019. Após seção introdutória, no segundo capítu lo, examinamos os conectivos entre Terra, Trabalho e Conflitos Agrários e nele observamos o panorama das relações sociais no campo, o acirramento dos conflitos na luta pela terra, como expresso na recolha das entrevistas realizadas, demarcando momentos de ruptura e possível anúncio de novos tempos. No capítulo três, a análise estende-se sobre as bases produtivas dos grupos empresariais, como o grupo João Santos, destacando o uso sistemático da exploração de trabalho escravo, enfatizando as hierarquias do mando e da sujeição. O último capítulo, Ações de Combate ao Trabalho Escravo Contemporâneo, analisa o processo de enfrentamento às práticas que se configuram em crime de trabalho escravo; adquirindo relevo o papel dos agentes públicos em suas ações de fiscalização, autuação e resgate de traba lhadores escravos e por fim evidencia o contexto desde o golpe de 2016 no Brasil até a presente conjuntura. |