Na hora do planejamento financeiro mensal, é importante não deixar de fora os custos com a refeição no horário do almoço. Isso porque um trabalhador que não conta com o apoio do PAT (Programa de Alimentação ao Trabalhador) precisa arcar sozinho com R$ 663,08, em média, mensais para almoçar.
De acordo com a da pesquisa Refeição Assert Preço Médio 2014, realizada pela Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador) junto com o DataFolha, o valor, que equivale a 91,6% do salário mínimo nacional, é o custo do consumo diário de uma refeição completa – comida, bebida, sobremesa e café – considerando-se uma semana com cinco dias de trabalho.
Para aqueles que também trabalham aos sábados, a despesa com a refeição na hora do almoço sobe para R$ 783,64, ultrapassando o piso nacional de R$ 724.
Números e mais números
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e que é o índice oficial do Governo Federal para medição da inflação, foi de 5,91% no ano passado. Mas dos grupos de produtos e serviços pesquisados, Alimentação e Bebidas foi o mais elevado, atingindo 8,48%. Com isso, os alimentos foram responsáveis por 34% do IPCA 2013.
Como a própria FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) tem alertado, a inflação dos alimentos está avançando de forma expressiva nos últimos anos. No Brasil, a despesa com alimentação consome quase um quarto do orçamento das famílias (24,57%).
Ainda segundo o IBGE, o preço dos alimentos consumidos fora do lar teve elevação de 10,07% em 2013, ainda mais do que os 9,51% de 2012. O item refeição fora do lar subiu 9,49% e liderou os impactos individuais no IPCA 2013. Isso porque itens corriqueiros da comida do brasileiro, como farinha de trigo e de mandioca, subiram 30,16% e 25,19%, respectivamente. No caso da batata inglesa, o aumento foi de 24,79%; no do feijão preto, de 21,51%.
Fonte: UOL
Data original da publicação: 24/03/2014