A taxa média de desemprego medida pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua subiu para 8,1% no trimestre encerrado em maio, acima do imediatamente anterior (7,4%, de dezembro/2014 a fevereiro deste ano) e de igual período do ano passado (7%). O número de desempregados foi estimado em 8,157 milhões, crescimento de 18,4% em relação a um ano atrás, ou o equivalente a um acréscimo de 1,269 milhão de pessoas nessa condição.
Nesse período, a força de trabalho – pessoas à procura de emprego – aumentou em 1,566 milhão (1,6%), atingindo 100,261 milhões. E o mercado praticamente não abriu vagas: 0,3%, o correspondente a 297 mil ocupados a mais ante igual trimestre do ano anterior.
O número de empregados no setor privado com carteira assinada (35,964 milhões) caiu 1,9% ante 2014. São 708 mil trabalhadores formais a menos no período. Também diminuiu (3%, ou menos 310 mil) o número de empregados sem carteira. Já os trabalhadores por conta própria aumentaram 4,4% (mais 934 mil).
Estimado em R$ 1.863, ficou estável tanto na comparação com o período imediatamente anterior como em relação a igual trimestre de 2014. A massa de rendimentos no trimestre encerrado em maio (R$ 166,108 bilhões) também não sofreu mudança considerada significativa pelo instituto.
A Pnad Contínua é calculada em períodos móveis, com dados dos três meses anteriores. A divulgada hoje (9), por exemplo, usou informações de março, abril e maio, repetindo em torno de 66% dos dados da pesquisa divulgada em abril. Não é comparável à Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que é restrita a seis regiões metropolitanas e tem outra periodicidade.
Fonte: Rede Brasil Atual
Data original da publicação: 09/07/2015