A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, aponta alta da taxa de desemprego no trimestre novembro/2014 a janeiro/2015 (6,8%) em relação a igual período anterior (6,4%). Na primeira divulgação relativa a rendimentos do trabalho, o valor de R$ 1.795,53 representou alta de 1%. A massa de rendimentos reais somou R$ 161,1 bilhões.
O número de desempregados foi estimado em 6.763.187, aproximadamente 200 mil a mais em quatro trimestres. Já os ocupados somaram 92.690.152, com estabilidade.
A Pnad Contínua difere da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) não só pela periodicidade, mas pelo universo atingido – a primeira é nacional, enquanto a PME abrange seis regiões metropolitanas. O IBGE iniciou divulgações nos trimestres tradicionais (encerrados em março, junho, setembro e dezembro) e fará também publicações intermediárias, mensais, nos chamados trimestres móveis.
Dessa forma, a divulgação dos indicadores de janeiro de 2015 são calculados a partir das informações coletadas em novembro/2014, dezembro/2014 e janeiro/2015; os de fevereiro, a partir dos dados de dezembro/2014, janeiro/2015 e fevereiro/2015; em março serão consideradas as informações de janeiro/2015, fevereiro/2015 e março/2015, coincidindo, neste caso, com o trimestre convencional da Pnad Contínua trimestral; e assim sucessivamente”, explica o instituto. As quatro divulgações dos trimestres tradicionais também terão informações regionais, enquanto as demais trarão apenas dados nacionais.
Em 2014, a taxa média de desemprego mostrou tendência de redução: 7,2% no primeiro trimestre, 6,8% no segundo e no terceiro e 6,5% no último. Já os trimestres móveis apontam tendência de alta no período recente. O IBGE fala em “aumento significativo”, de 6,4% para 6,8%, no período novembro/2014-janeiro/2015 em relação a novembro/2013-janeiro/2014.
Fonte: Rede Brasil Atual
Data original da publicação: 12/03/2015