Estudo do Ipea examinou um conjunto particular de determinantes institucionais da desigualdade: as políticas previdenciárias. O texto levanta a tese de que os benefícios previdenciários que realmente contribuem para a concentração de renda no país – e, consequentemente, para a desigualdade – não são aqueles cujos valores estão situados entre os limites vigentes para o setor privado, mas sim os benefícios mais altos do setor público.
Utilizando os coeficientes de Gini da distribuição de rendimentos familiares per capita observada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, o estudo conclui que o Estado reproduz desigualdades pré-existentes por meio de direitos previdenciários diferenciados para trabalhadores dos setores público e privado.
Fonte: Blog do Ipea
Data original da publicação: 03/10/2013