O cenário econômico pouco animador nos primeiros meses de 2015 levaram a Comissão Econômica para a América Latina da ONU (CEPAL) e Organização Internacional do Trabalho (OIT) a revisar suas previsões de desemprego para a América Latina e o Caribe, elevando os indicadores para 6,2%.
Segundo a nova edição da Conjuntura Laboral na América Latina e o Caribe, a estagnação do produto interno bruto (PIB) per capita enfraquecerá a demanda laboral e a geração de emprego assalariado. O documento atribui grande parte dessa queda ao comportamento atípico dos mercados de trabalho na Argentina, Brasil e México.
Nos três países, a camada da população mais prejudicada foram os jovens. No Brasil, aqueles entre 15 e 24 anos, a taxa de participação desceu 2,6%, enquanto entre as pessoas com 25 anos ou mais a queda foi de 1,4%.
Apesar do cenário negativo, as organizações lembram os avanços alcançados na região para reduzir a pobreza e distribuição de rendas, vinculadas com a geração de emprego e redução de brechas salariais.
Com isso, lembraram que a ampliação da proteção social em um contexto de mais informalidade é indispensável para a construção de sociedades que impulsionem o desenvolvimento e a equidade.
Fonte: ONU
Data original da publicação: 15/05/2015