Uma nova proposta da Comissão Europeia pode gerar até 2,1 milhões de novos empregos na Europa até a metade de 2018, um impulso mais que necessário para a região, onde o emprego continua frágil e desigual, disse a Organização Internacional de Trabalho (OIT) nesta quarta-feira (28).
A agência da ONU frisou a importância de acelerar a implementação do plano para que os resultados possam aparecer ainda em 2015. O novo relatório da Organização, “Uma Estratégia de Investimento Orientada para o Trabalho para a Europa”, analisa a iniciativa e mostra que a combinação de investimento público-privado, no valor de 315 bilhões de euros, pode incentivar a competitividade europeia e ajudar a responder a crise de empregos.
O desafio se encontra na necessidade de diminuir a disparidade existente dentro de toda a União Europeia, beneficiando economias com maior necessidade e integrar o investimento do setor privado. Sem essas condições, o plano não fará nenhuma diferença, advertiu a OIT.
Na Europa a média de desemprego se situa atualmente em torno de 10%, cerca de 3% superior ao início da crise em 2008. O desemprego afeta principalmente o sul da Europa, em países com a Espanha, onde chega a 23% e a Grécia, onde afeta 25% da população.
Fonte: ONU
Data original da publicação: 30/01/2015