Pessoas com HIV e acesso à proteção social têm maiores chances de se manterem no emprego, segundo um novo estudo da Organização Internacional do Trabalho, OIT.
A análise da agência da ONU foi baseada em casos da Guatemala, Indonésia, Ruanda e Ucrânia. Os países estão na lista de alto impacto de HIV e estão criando ou ampliando seus sistemas de previdência social.
Tratamento
Nas quatro nações, entre 63% e 95% das pessoas com Aids que têm sua proteção social respeitada conseguem manter-se no emprego ou realizar alguma atividade produtiva.
Mais da metade dos participantes do estudo relataram que seus filhos continuam frequentando a escola. A previdência social garante ainda acesso à terapia antirretroviral para 72% a 96% dos que responderam à pesquisa.
Discriminação
O estigma e a discriminação associados ao HIV ainda persistem. Quem trabalha na economia informal, em especial mulheres, trabalhadores do sexo e homossexuais, enfrenta desafios ainda maiores.
Segundo o estudo da OIT, é preciso garantir apoio para a subsistência e tratamentos de saúde para as pessoas com Aids, já que muitos gastam o próprio dinheiro em transporte para ir a centros de saúde, por exemplo.
A pesquisa sugere uma combinação de ajuda financeira, de renda e de saúde, como essencial para melhorar os impactos da previdência social nos trabalhadores com HIV.
Fonte: Rádio ONU
Texto: Leda Letra
Data original da publicação: 30/06/2014