O extraordinário empobrecimento da balança comercial brasileira

Fotografia: Camila Domingues/Palácio Piratini

Nos últimos 60 meses, a participação da Indústria de Transformação nas exportações totais baixou de 65,1% para 50,9%, enquanto a Indústria Extrativa aumentou de 13,6% para 28,4%.

Luis Nassif

Fonte: GGN
Data original da publicação: 06/09/2021

Analise os últimos resultados da balança comercial brasileira, referentes ao mês de agosto de 2021.

A Tabela 1 mostra a comparação do acumulado de 12 meses por categoria. Produtos com maior valor agregado, apenas veículos rodoviários, representando 4% do total. 

Nas tendências de médio prazo, dos últimos 60 meses, percebe-se o aumento do saldo da Agropecuária, a queda no déficit da Indústria de Transformação, mas pela redução das importações – em função da não recuperação da economia. 

A tendência imediata das exportações pode ser melhor captada pelo acumulado trimestral em relação a 12 meses atrás.

Nos 4 setores analisados, a variação da média de 3 meses está na linha de 0% em Artigos Manufaturados, Produtos Químicos, Máquinas e Equipamentos e Materiais em Bruto.

Em relação a 12 meses atrás, a maior alta foi em Minérios Metálicos e Sucata.

Nos últimos 60 meses, a participação da Indústria de Transformação nas exportações totais baixou de 65,1% para 50,9%, enquanto a Indústria Extrativa aumentou de 13,6% para 28,4%.

Quando se analisam os produtos da Indústria de Transformação, a baixo valor agregado fica mais nítido.

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