Com 92 nomes, o governo atualizou e publicou no dia 5/04 a chamada “lista suja”, que inclui empregadores envolvidos com trabalho análogo à escravidão. A relação inclui mais de 1.700 resgatados em 19 unidades da federação. São mais casos em Minas Gerais, com 24 nomes, na Bahia (10) – com destaque para construtoras – e no Pará (nove).
Praticamente um terço dos resgates refere-se a uma só operação, ocorrida em 2018 em São Vicente de Minas (MG). A fiscalização resgatou 565 trabalhadores de uma comunidade religiosa.
Além de construtoras, a relação inclui empresas do setor de mineração, engenharia, agricultura e pecuária, entre outros. A “lista suja” foi criada em 2003 pelo extinto Ministério do Trabalho. Sua publicação chegou a ficar suspensa durante quase três anos, até 2017, devido a uma ação aberta por entidade patronal. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela constitucionalidade da portaria que regulamenta o documento.
Desde a criação dos grupos móveis de fiscalização, em 1995, foram resgatados mais de 56 mil trabalhadores de situação análoga à escravidão.
Confira aqui a íntegra da lista.
Fonte: RBA
Data original da publicação: 06/04/2021