Mercado de trabalho apresenta pequena diminuição na ocupação e relativa estabilidade da taxa de desemprego

Eduardo Miguel Schneider

Em junho, o número de ocupados declinou em quase todas as regiões, com exceção da Região Metropolitana de São Paulo, onde aumentou 0,7%. As maiores retrações no nível ocupacional foram observadas nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e Salvador (-0,8%). Na Região Metropolitana de Fortaleza e no Distrito Federal a variação negativa na ocupação foi menos intensa (-0,2%). Afastando-se os efeitos sazonais, a comparação dos resultados de junho em relação aos resultados registrados em igual mês do ano anterior, corroboram a tendência de redução da ocupação: constatou-se retração do nível ocupacional em todas as regiões investigadas, com destaque para as regiões metropolitanas de Fortaleza (-6,3%) e de Salvador (-6,0%).

A taxa de desemprego total, em junho, manteve-se relativamente estável na maior parte das regiões e somente aumentou na Região Metropolitana de Salvador, onde a taxa atingiu 24,8% da População Economicamente Ativa (PEA).

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Já a tendência da taxa de desemprego total nos últimos 12 meses foi de forte crescimento em todas as cinco regiões pesquisadas, com destaque para o grande aumento ocorrido na Região Metropolitana de Fortaleza.

Em maio, o Rendimento médio real dos ocupados aumentou na maior parte das regiões metropolitanas, somente no Distrito Federal os rendimentos declinaram em termos reais. O Distrito Federal continuou a registrar o rendimento mais elevado entre as regiões pesquisadas (R$2.832). Por outro lado, o menor rendimento foi observado na Região Metropolitana de Salvador (R$1.279). Já a tendência do rendimento médio real nos últimos 12 meses foi de redução em todas as regiões investigadas, com destaque para a retração real de 11,1% ocorrida na Região Metropolitana de Salvador.

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Nos últimos 12 meses findos em maio, a massa de rendimentos reais dos ocupados declinou em todas as regiões metropolitanas investigadas. Nessas regiões, a diminuição da massa de rendimentos foi determinada pelo impacto conjunto do declínio nos rendimentos médios reais e na ocupação.

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Maiores informações: https://www.dieese.org.br/analiseped/ped.html

Pesquisa realizada nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Porto Alegre, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal.

Eduardo Miguel Schneider é economista, técnico licenciado do Dieese; doutorando em Economia do desenvolvimento no PPGE/UFRGS/Bolsista CNPq.

Maiores informações: https://www.dieese.org.br/analiseped/ped.html

Pesquisa realizada nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Porto Alegre, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal.

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