Vamos decupar o IPCA por alguns dos produtos mais diretamente afetados pelo câmbio e pelas cotações internacionais: carnes, óleos e gorduras, combustível em Habitação e Combustíveis de Veículos. Sozinhos, responderam por 56,8% do IPCA em 12 meses. E Guedes assistindo a tudo inerte.
Luis Nassif
Fonte: GGN
Data original da publicação: 09/10/2021
O IPCA de setembro confirma: jamais houve um Ministro da Economia como Paulo Guedes. Sua incompetência, sua incapacidade de enfrentar qualquer problema sério da economia, sua inércia, tornam-no o pior Ministro da Economia da história.
Em qualquer outra circunstância, mesmo Ministros medíocres teriam consciência de que questões como preço de combustíveis, influência do câmbio, influência dos preços internacionais são de sua responsabilidade. Guedes é incapaz de mover uma palha em relação a todos esses problemas.
Os resultados estão aí.
É o maior IPCA mensal de setembro desde o Plano Real.
É o maior IPCA em 12 meses desde 2003, início de governo Lula, quando a inflação explodiu por herança de erros de Armínio Fraga no ano anterior, à frente do Banco Central.
Confira os fatores que influenciaram o IPCA de setembro. Em 12 meses, apenas o Grupo Transportes respondeu por 36,67% dos 10,25% acumulados.
Não apenas isso.
Vamos decupar o IPCA por alguns dos produtos mais diretamente afetados pelo câmbio e pelas cotações internacionais: carnes, óleos e gorduras, combustível em Habitação e Combustíveis de Veículos. Sozinhos, responderam por 56,8% do IPCA em 12 meses. E Guedes assistindo a tudo inerte.
Vamos aos dados gerais do IPCA. No mês, ficou em 1,18%. A maior alta doi em Transportes, com 1,82%.
Na análise da influência de cada grupo no resultado final, Transportes responde por 32,33% do resultado final.
No acumulado de 12 meses, Transportes responde por 3,7582 dos 10,25% de alta no período.