Entre os mais de 92 milhões de ocupados no país, o único grupo que cresceu no terceiro trimestre, em relação a igual período de 2014, foi o de trabalhadores por conta própria. Eles representavam 23,3% do total, e agora são 24,1%. Os empregadores, com estabilidade, tiveram pequena variação positiva, de 4,1% para 4,4%. E o maior grupo, o de empregados no setor privado, caiu mais de um ponto percentual: de 50,8% para 49,5%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na terça-feira (24/11) pelo IBGE.
Os empregados no setor privado somam agora 45,6 milhões, enquanto os por conta própria aumentaram para 22,2 milhões. Estáveis (12,5% do total), os empregados no setor público são 11,5 milhões. Os trabalhadores domésticos, 6 milhões (sendo 2,8 milhões na região Sudeste), continuam em 6,5% do conjunto dos ocupados.
Ainda pela Pnad, no terceiro trimestre as mulheres eram pouco mais da metade (51,2%) dos quase 9 milhões de desempregados. Entre as regiões brasileiras, elas só não eram maioria no Nordeste (48,9%). Os adultos de 25 a 39 anos representam 37% dos desempregados e os jovens de 18 a 24 anos, 33,1%.
Mais da metade (também 51,2%) dos desempregados tinham completado pelo menos o ensino médio, 25,9% não haviam concluído o ensino fundamental e 8,8% tinham nível superior completo. Segundo o IBGE, esses resultados não têm alteração significativa ao longo da série histórica.
Fonte: Rede Brasil Atual
Data original da publicação: 24/11/2015