Emprego e desemprego: pesquisa do IBGE mostra um panorama do Brasil

Dados sobre emprego e desemprego no Brasil foram divulgados na sexta-feira, 17 de janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os destaques, a média de desemprego nacional no 2.º trimestre de 2013, que foi de 7,4% – contra 6,9% no último trimestre de 2012. No caso das regiões, os resultados mostram grande disparidade. O Nordeste apresentou taxa de 10,0% de “desocupação” enquanto o Sul apenas 4,3%.

Nas outras regiões, foram as seguintes médias: 6% no Centro Oeste, 7,2% no Sudeste, e de 8,3% no Norte. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), no último trimestre de 2013 existiam 7,3 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. A quantidade de pessoas ocupadas passou de 89,4 milhões no primeiro trimestre para 90,6 milhões no segundo trimestre do ano passado.

Outro dado positivo: 76,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada em 2013. “Um avanço de 0,9 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2012”, destaca o IBGE. Entre os empregados, 50,7% estavam no setor privado, 6,6% eram trabalhadores domésticos e 12,4%, empregados do setor público.

Dados por idade e sexo

A Pesquisa considerou também brasileiros de 14 anos para cima que estavam fora da “força de trabalho” – termo usado para aqueles que não estavam desocupadas nem ocupadas. Elas somaram 61,3 milhões ou 38,5% de um total de 159,1 milhões de pessoas. De novo o Nordeste tem a maior média: 43,9%.

Quando se fala em trabalho, homens continuam em posições melhores em relação às mulheres. Nos últimos meses de 2013, a taxa de desemprego entre eles era de 6,0% enquanto entre as mulheres era de 9,3%. No caso da idade, a taxa de desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos ficou acima da taxa média total. Comportamento verificado em todas as cinco regiões do Brasil.

No caso da escolaridade, a maior taxa de desemprego registrada foi a de pessoas com ensino médio incompleto: 12,7%. Aqueles com nível superior incompleto a taxa foi estimada em 7,8%, e com nível superior completo apenas 4,0%.

Informações relevantes

A Pnad Contínua será promovida a cada três meses e neste lançamento possui dados referentes a 2012 até o 2.º trimestre no ano passado. A pesquisa deve apresentar a taxa de desocupação, nível da ocupação, taxa de atividade e outros indicadores.

Em resumo, no segundo trimestre de 2013, a “população ocupada” era formada por 69,7% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,0% de pessoas que trabalharam por conta própria e 3,1% de trabalhadores que não recebem remuneração, mas contribuem com trabalho em negócio da família.

Fonte: Confederação Nacional de Municípios
Data da publicação original: 17 de janeiro de 2014

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