As doenças profissionais continuam sendo as principais causas das mortes relacionadas com o trabalho. Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de um total de 2,34 milhões de mortes relacionadas com o trabalho a cada ano, somente 321.000 se devem a acidentes. Os restantes 2,02 milhões de mortes são causadas por diversos tipos de enfermidades ligadas ao trabalho, o que equivale a uma média diária de mais de 5.500 mortes. Trata-se de um déficit inaceitável de Trabalho Decente.
A ausência de uma prevenção adequada das enfermidades profissionais tem profundos efeitos negativos não somente nos trabalhadores e suas famílias, mas também na sociedade devido ao enorme custo gerado, particularmente no que diz respeito à perda de produtividade e a sobrecarga dos sistemas de seguridade social. A prevenção é mais eficaz e tem menos custo que o tratamento e a reabilitação. Todos os países podem tomar medidas concretas agora para melhorar sua capacidade de prevenção das enfermidades profissionais ou relacionadas com o trabalho.
Como acontece todos os anos, o Programa da OIT sobre Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente elaborou um relatório que serve para aprofundar o tema. Este ano, faz-se um apelo aos governos, organizações de empregadores e de trabalhadores para colaborar no desenvolvimento e na implantação de políticas e estratégias nacionais destinadas a prevenir as enfermidades profissionais.
Segurança e Saúde no Trabalho
– 2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho.
– 321.000 pessoas morrem a cada ano como consequência de acidentes no trabalho.
– 160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho.
– 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano.
Isto significa que:
– A cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho.
– A cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.
Clique aqui para ler o estudo (em espanhol).
Fonte: OIT – Escritório no Brasil, com alterações
Data original da publicação: 23/04/2013