Demissões em massa em empresas do ramo de tecnologia

trabalhadores de tecnologia
Fotografia: Pixabay

A dona do aplicativo de mensagens Discord a demissões em massa de 17% dos seus trabalhadores, perto de 170. Jason Citron, o administrador executivo da empresa, enviou uma nota interna aos funcionários onde anunciava que até às 10h30 horas todos os trabalhadores iriam receber um e-mail no qual ficariam sabendo se tinham ou não sido despedidos.

O criador da empresa culpa o crescimento rápido e o aumento da força laboral “ainda mais rápido, multiplicada por cinco desde 2020” para explicar que a empresa ficou “menos eficiente”.

As demissões em massa são apresentadas como uma forma de “afinar o foco e melhorar a forma como trabalhamos de forma a trazer mais agilidade à nossa organização”.

Este é o segundo processo de demissão coletiva em tempos recentes, depois de ter cortado o pessoal em 4% em agosto passado.

Demissões em massa na Amazon

Também o serviço Twitch, propriedade da Amazon, despediu 500 pessoas, 35% do total dos seus trabalhadores. Coube a Dan Clancy, CEO da empresa, fazer o anúncio, igualmente por e-mail, porque a empresa não alcançou a dimensão que “esperava que fosse a realidade dentro de três ou mais anos”.

A empresa, que diz transmitir 1,8 mil milhões de conteúdos de vídeo por mês, tinha informado já que cessaria atividades na Coreia do Sul por causa de “custos de exploração proibitivos”.

Ainda na Amazon, a Prime e os estúdios MGM, comprados em 2021, também assistiram a demissões em massa no início de 2024. Mike Hopkins, vice-presidente da Prime Video, anunciou esta quarta-feira a demissão de “várias centenas” de trabalhadores, sobretudo nestas duas empresas, de modo a “reduzir ou interromper os investimentos” em algumas áreas para “melhor concentrar nos conteúdos e produtos que ofereçam o maior impacto”. Só em 2023, a Amazon despediu cerca de 27 mil pessoas.

Google, Meta, Unity e Duolingo

A Google fez o mesmo, avançando vagamente com a ideia de “algumas centenas” de demissões no setor de engenharia e no desenvolvimento do Google Assistant, 1demitindo 12.000 trabalhadores no início de 2023. O Instagram da Meta eliminará 60 postos de trabalho depois de já também ter cortado milhares o ano passado. Isso também ocorre na Unity Technologies, empresa responsável pelo motor de jogo Unity, que despediu um quarto dos trabalhadores, perto de 1.800. Ocorre ainda na aplicação de ensino de línguas Duolingo que despediu 10% dos trabalhadores contratados, justificando-o com a inteligência artificial.

Fonte: Esquerda, com adaptações
Data original da publicação: 15/01/2019

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