Resumo: | Propõe-se, neste estudo, uma reflexão sobre os movimentos mais contemporâneos do modo de produção capitalista. Compreende-se o ser social como um ser portador de objetivações, portanto, composto pela subjetividade. Realiza-se uma análise como o modo de produção capitalista e suas engrenagens impactam o processo de formação da subjetividade, em especial no período da produção flexível. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que a apreensão do movimento do real é fundamental. Inicialmente, discute-se os fundamentos do modo de produção capitalista, seguido da produção flexível e a categoria trabalho, e, sendo esta fundante do ser social, revelam-se os primeiros movimentos que são a chave para a dissertação. Logo após discute-se o ser social, compreendendo sua ontologia e o processo de formação da subjetividade, utilizando-se as categorias alienação, fetichismo da mercadoria, reificação e práxis social. Essas categorias são protoformas para a compreensão da relação entre ser social e o modo de produção capitalista. Finalmente, faz-se a aproximação do objeto, tendo como referência a nova divisão internacional do trabalho. Nesse momento se debate sobre o conflito entre as transformações no modo de gestar a força de trabalho na produção flexível e seus impactos na formação da subjetividade do ser social nesse cenário. |