Profissão que hoje está praticamente desaparecendo, a telefonista era indispensável até a década de 1980, antes da automação do serviço de telefonia.
As centrais telefônicas começaram a operar automaticamente, sem a necessidade de passar por uma telefonista que direcionava a ligação para um ramal. Antes de entrarem em cena os códigos de área, prefixos DDD e DDI, era só dizer “quero falar com fulano” e deixar o resto por conta da telefonista.
Sem elas, ligação nenhuma poderia ser completada. Sentadas em suas mesas telefônicas, entre um emaranhado de fios e botões, essas profissionais tinham que ser discretas, pacientes e educadas. Uma das regras era não interferir nas ligações de modo algum. Recebiam treinamento para manter um tom impessoal, repetindo frases curtas e padronizadas como “número, por favor?”. Os anúncios de vagas no jornal eram bem claros quanto ao perfil de uma telefonista (veja abaixo).
Extinção
As oportunidades de emprego hoje são poucas e, apesar de ainda existir a profissão de operadora de telefonia em algumas empresas, que ainda fazem a distribuição das chamadas para o ramal desejado, a função hoje está em extinção.
Fonte: Estado de São Paulo
Texto: Rose Saconi
Data original da publicação: 16/11/2015
hoje com o advento do home ofice voltou todos os traumas profissionais e sistema de exploraçao de deixou muitas mulheres com doenças profissionais…