O país, como um todo, teve queda de 4,3%, em relação ao 2o trimestre de 2015. No Nordeste, a queda foi de 12,2%; no Sudeste, de 3%. Cresceram apenas o Norte e o Centro-Oeste, provavelmente puxados pelo boom dos commodities.
Luis Nassif
Fonte: GGN
Data original da publicação: 01/10/2021
Vamos começar nosso Raio-X da Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílio com a comparação do nível de empregos no 2o trimestre de 2021, em comparação com o 1o trimestre.
Há indicadores positivos, como o aumento da população ocupada em 1,083 milhão e a queda da subocupada em 351 mil.
Em relação ao segundo trimestre de 2020, o avanço pode ser percebido no gráfico abaixo.
Quando se compara com o 2o trimestre de 2019 – com o país ainda em crise – percebe-se a irrelevância dos dados atuais: queda de todos os setores, com exceção de Agricultura e Informação e Comunicação.
No corte regional, fica claro quanto a redução dos programas sociais – a partir do governo Temer – afetou o Nordeste. Aqui, um gráfico tomando 2o trimestre de 2015 como Base 100.
O país, como um todo, teve queda de 4,3%, em relação ao 2o trimestre de 2015. No Nordeste, a queda foi de 12,2%; no Sudeste, de 3%. Cresceram apenas o Norte e o Centro-Oeste, provavelmente puxados pelo boom dos commodities.
Vamos ver o comportamento das regiões, de acordo com os setores que mais cresceram e os que mais caíram desde o 2o trimestre de 2019.
Luís Nassif é um jornalista brasileiro. Foi colunista e membro do conselho editorial da Folha de S. Paulo, escrevendo por muitos anos sobre economia neste jornal.