Após a dramática experiência do fascismo, a Itália tornou-se berço de uma retomada fundamental da luta sindical na Europa, sendo um marco dessa retomada a fundação da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL).
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Laura Glüer
Após a dramática experiência do fascismo, a Itália tornou-se berço de uma retomada fundamental da luta sindical na Europa. Em 9 de junho de 1944, surgiu a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), uma das maiores centrais da Europa até os dias de hoje. Os 80 anos desta central sindical são de extrema importância para as lutas dos trabalhadores no mundo todo.
A reconstrução da presença sindical nas fábricas italianas começou em 1943, antes mesmo do fim da guerra, nas áreas libertadas ou clandestinamente naquelas ainda ocupadas, com a reconstituição das “comissões internas” que tinham sido abolidas pelo fascismo em 1925.
O modelo sindical italiano teve grande importância para a construção do sindicalismo brasileiro. Em toda sua história de lutas, sempre houve muita troca de experiências entre as centrais sindicais italianas e brasileiras, para diálogo e construção de políticas comuns para enfrentamento da globalização, neoliberalismo e avanço da extrema direita.
No último mês de abril, a CGIL, juntamente com outras centrais italianas, convocou greve nacional para exigir maior segurança nos empregos, reforma fiscal no país, entre outras reivindicações.
O pluralismo é uma das principais características do sistema sindical italiano, pois garante protagonismo aos sindicatos nas relações de trabalho, fortalecendo também o papel das três grandes confederações: CGIL (Confederazione Generale Italiana del Lavoro), CISL (Confederazione Italiana Sindacati Lavoratori) e UIL (Unione Italiana del Lavoro)
Fontes
https://www.scielo.br/j/ln/a/TC5mhWQ44JvXdS3GPHXfgGG/?format=pdf&lang=pt
https://www.prensalatina.com.br/2024/04/11/greve-na-italia-exigindo-maior-seguranca-no-emprego/
