Sindicalistas dão sugestões ao governo para reativar a indústria

Sindicalistas do setor industrial vinculados a diversas centrais entregaram ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, um documento com propostas emergenciais, de curto prazo, para reativar a atividade produtiva. O encontro ocorreu ontem (4), em Brasília, durante reunião em que o ministrou apresentou as linhas gerais do Plano Nacional de Exportação (PNE). Segundo relato dos dirigentes, ele se referiu a recentes medidas adotadas pelo governo, criticada pelas centrais, afirmando que as propostas “têm por objetivo corrigir os rumos da economia e pavimentar um percurso no qual o crescimento será sedimentado sob bases mais sólidas”.

Já os sindicalistas apresentaram várias sugestões, como “destravamento” do crédito ao consumidor, recuperação das exportações, novo regime tributário para a indústria, renovação da frota, fortalecimento da construção civil, reestruturação da engenharia e das empreiteiras, programa de proteção ao emprego e combate à rotatividade de mão de obra. Eles alertaram para os efeitos negativos, para a cadeia produtiva, da crise no setor. E também pediram reativação dos chamados espaços tripartites, de negociação e formulação de propostas, reunindo empresários, trabalhadores e governo.

Um mês atrás, representantes das centrais e de entidades empresariais se reuniram na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em São Paulo, para discutir pontos em comum a serem levados ao governo. Eles preparam um manifesto, sobre competitividade e desenvolvimento, a ser lançado ainda este mês.

Participaram do encontro de ontem, entre outros, o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o 1º secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, os presidentes da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da CUT e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Paulo Cayres e Rafael Marques, respectivamente, além do diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio. Na semana que vem, as centrais devem participar de uma reunião técnica no ministério para analisar o PNE.

Fonte: Rede Brasil Atual
Data original da publicação: 05/03/2015

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