E. P. Thompson contemporâneo

E. P. Thompson. Fotografia: Steve Pyke/British National Portrait Gallery

Conhecido mundialmente pelo seu grande trabalho “A formação da classe operária na Inglaterra” e também pelo seu papel nas mobilizações dos anos 1980 pela Paz e pelo Desarmamento, E. P. Thompson foi um dos historiadores mais importantes do século XX.

Jesús Jaén Urueña

Fonte: Esquerda.net, com Viento Sur
Tradução: António José André
Data original da publicação: 18/10/2020

“Eles não conseguem ver o céu. Vivem na sombra, tornada mais escura pelo fumo. Vivem enegrecidos durante oito horas, de dia ou à noite, constantemente, como se não houvesse sol ou nuvens no céu para eles verem, nem ar puro para eles sentirem. Sempre assim e incansavelmente, como se apenas no dia da sua morte pensassem em descansar”.

Juan Rulfo, Cartas a Clara


Thompson foi um dos historiadores mais importantes do século XX. Para além de historiador, foi ativista, escritor e professor em aulas para adultos. É conhecido mundialmente pelo seu grande trabalho “A formação da classe operária na Inglaterra” e também pelo seu papel nas mobilizações dos anos 1980 pela Paz e pelo Desarmamento. Vamos falar de tudo isto neste pequeno artigo, que é uma homenagem muito pessoal a uma personalidade que me ajudou a aprender história e também a mudar muitas ideias com as quais me fui formando nos primeiros anos da minha militância política.

Procurei não repetir neste artigo todos os tópicos que têm sido escritos sobre a obra de Thompson ao longo de sessenta anos. Não sei se fui bem sucedido. A maioria destas obras tem um elevado nível teórico e provém do mundo académico das universidades. Não tenciono voar tão alto. Pretendia apenas escrever sobre o Thompson que li nos últimos quarenta anos e o que aprendi dos seus livros. Pode não ser muito, mas contentar-me-ei em abrir uma janela de curiosidade.

Ler Thompson nestes tempos

Não é por acaso que se trata de um dos historiadores mais reconhecidos e consultados do século XX. A sua obra mais conhecida, “A formação da classe operaria em Inglaterra”, é uma referência obrigatória para os estudantes de história, mas não creio que isso seja o mais importante. A importância está em todo esse movimento que foi gerando ao longo dos anos. Desde as revistas que falavam de história social, às conferências, às controvérsias, aos workshops e a muitas outras coisas que não se limitavam exclusivamente ao ambiente universitário.

O impacto do seu trabalho foi sentido entre os ativistas do movimento social e despertou a simpatia de alguns movimentos sindicais. Particularmente daqueles que tinham as suas raízes na autonomia operária e no anarco-sindicalismo. Prova disso é o livro de Chris Ealham (“La lucha por Barcelona, classe, cultura y conflito” 1898-1937), no qual ele descreve a construção da CNT, em Espanha. O autor, um anarquista, mostra a sua dívida intelectual a Thompson e todo o seu livro está impregnado com a mesma metodologia que este utilizara para escrever as suas obras mais importantes.

Creio que os conceitos teóricos de Thompson sobre como os conflitos sociais e a luta de classes foram forjados de forma consciente, numa era pré-industrial e na revolução industrial, são uma matéria prima extraordinária para desenvolver um sindicalismo social, no século XXI. As semelhanças com os movimentos sociais, as assuadas (que no 15M chamaríamos escraches), os motins e revoltas, todos eles, fazem parte dos cenários tão bem descritos no seu livro “A economia moral da multidão”.

Temma Keplan, uma discípula de Thompson, escreveu um belo livro intitulado “As Origens Sociais do Anarquismo Andaluz”. Em trezentas páginas detalha a formação de organizações operárias e de trabalhadores rurais – no final do século XIX – que se fundiram com toda a população e levantaram ideais libertários.

Sem dúvida que o trabalho de Thompson não parou em Inglaterra, nem mesmo num período específico. Serviu para apoiar os movimentos sociais contra a globalização capitalista, o pacifismo ou, como dissemos antes, serviu como instrumento para construir organizações ligadas ao sindicalismo social dos trabalhadores, inquilinos, utentes da saúde pública, dos serviços sociais… nestes tempos de grave emergência sanitária, climática ou social.

Quando Thompson afirma que: “A classe é definida pelos mesmos homens e mulheres que vivem a sua própria história, e no final, essa é a única definição…”, ele pensou que estava a pôr o dedo no centro do problema. O mesmo se passa quando diz: “Isto é para enfatizar que a classe, no seu sentido heurístico, é inseparável da noção de luta de classes”.

Esta filosofia (processo de formação de um sujeito social, seja a classe trabalhadora ou outra diferente), ajuda a construir um modelo de organização sindical ou um movimento concebido a partir de baixo, através de dois processos de luta e conflitos, e não a partir das instituições do Estado através de subsídios e benefícios.

Isto foi, entre outras coisas, o Thompson que descobri na altura e que me ajudou a continuar a lutar. Só espero que se alguém mais jovem descobrir algumas das preocupações que me motivaram na altura, possa servir de estímulo como foi para mim.

Thompson crítico do capitalismo: foi benéfica a industrialização?

Em três das suas grandes obras: “A formação da classe operária em Inglaterra”, “A economia moral da multidão”, e “Costumes em comum”, Thompson desenvolveu duas ideias centrais que estariam presentes ao longo da sua vida: a primeira foi pôr em causa que o capitalismo e em particular a revolução industrial teriam sido claramente benéficos para os seres humanos; a segunda, era que este processo (que começou no final do século XVIII, em Inglaterra) teria que triunfar por cima de tudo. Contra este determinismo, Thompson levantou-se.

A importância destas duas ideias reflete-se até aos dias de hoje. A maioria dos movimentos sociais, tais como ecologistas, indígenas e feministas, também têm as suas raízes em argumentos semelhantes e, no mesmo sentido, muitos movimentos culturais, tais como o romantismo, baseavam-se na reivindicação do caráter regressivo da civilização capitalista.

O conceito de “progresso” ligado à revolução industrial do século XIX era “um facto”; ou seja, algo que era tomado como garantido. O próprio Marx é bastante contraditório a esse respeito. Como Silvia Federici assinala no seu livro “Calibã e a bruxa”: “Embora Marx estivesse perfeitamente consciente da natureza criminosa do desenvolvimento capitalista – a sua história, declarou, está escrita nos anais da humanidade com letras de fogo e sangue – não há dúvida de que o considerava um passo necessário no processo de libertação humana. Acreditava que acabava com a propriedade em pequena escala e aumentava, até um grau não alcançado em qualquer outro sistema económico, a capacidade produtiva no trabalho, criando as condições materiais para libertar a humanidade da escassez e da necessidade.”

Nesta mesma posição encontrava-se uma grande maioria de marxistas. Thompson, contudo, retoma várias conclusões de alguns historiadores ingleses como B. e JL Hammond, que não são marxistas, mas simplesmente socialistas fabianos. Nele, expõem, com todos os pormenores, qual era a situação da classe trabalhadora e todos os sofrimentos humanos. Estes são os túmulos sobre os quais falava Juan Rulfo  na introdução a este artigo.

O argumento sobre o aumento do nível de vida que impulsionou a industrialização é muito discutível e os Hammond refutam-no, propondo o critério da qualidade de vida; ou seja, confrontam-se valores diferentes, um é quantitativo e o outro é qualitativo. E a partir daqui, Thompson desenvolve uma das suas ideias fundamentais que é: o ser humano e a sua relação com a natureza é o fator mais determinante a ser tido em conta. Não nos podemos deixar levar apenas pelos dados quando o que é produzido é uma contra-revolução, ou seja, a destruição da forma de vida e de todos os ambientes naturais que eram próprios dos seres humanos e não-humanos.

E continua, um socialismo não pode ignorar estes factos: a liberdade de escolher o momento do trabalho e o momento do lazer; a unidade familiar (quebrada com o sistema fabril); a diversidade de alguns trabalhos como as oficinas dos artesãos e os ofícios (ao contrário do trabalho alienante do maquinismo); a habitação no campo em vez da infra-habitação construída ao lado das fábricas. Em suma, como o capitalismo industrial afetou a cultura das pessoas, as suas vidas, a saúde, a educação, a infância, a nutrição e a sexualidade. Não será a situação semelhante à do capitalismo atual com a destruição da natureza, as pandemias, a exploração de milhões de seres humanos e os perigos de novos confrontos armados como no século XX?

Algumas destas ideias foram também defendidas, nos anos 40, por Karl Polanyi, que desenvolveu uma crítica ao liberalismo como modelo económico e político. É admirável que as conclusões de Polanyi sejam exatamente as mesmas que as de Hammond ou Thompson (embora, pelo menos tanto quanto sei, não mantivessem relação nem correspondência política).

O outro aspeto do debate que Thompson realizou contra numerosos historiadores que falavam em nome de Marx e do marxismo, é sobre a inevitabilidade dos processos históricos. Tal como o capitalismo era o resultado “lógico e natural” do feudalismo, o socialismo seria o resultado do capitalismo. Este determinismo baseou-se numa interpretação economicista e vulgar das obras de Marx. Uma interpretação do materialismo histórico como uma sucessão de modos de produção na história, causada pelo desenvolvimento das forças produtivas. O estalinismo, e não só o estalinismo mas também o próprio Bukharin, levaram-no a extremos ridículos.

Thompson enfrentou estes argumentos, salientando novamente que o fator humano e, mais especificamente, a ação e as lutas das massas plebeias ou das classes trabalhadoras e do campo, poderiam ter alcançado a vitória sobre as novas classes industriais, comerciais ou rurais. As revoluções plebeias em Inglaterra ou França foram um exemplo. Nada se perdeu de antemão. A história é escrita pelos vencedores e não pelos vencidos. E é sobre estas vantagens que baseiam os seus próximos triunfos.

Foi isto que nos recordou nesta memorável reflexão contida em “A Formação da Classe Operária em Inglaterra”: “Tento salvar da enorme arrogância da posteridade o pobre tecelão de meias, o tosquiador ludita, o tecelão ‘obsoleto’, o artesão ‘utópico’ e até o seguidor iludido de Joanna Southcott. Os seus ofícios e tradições podem ter morrido, a sua hostilidade ao novo industrialismo pode ter sido retrógrada, os seus ideais comunitários podem ter sido fantasias, as suas conspirações insurrecionais podem ter sido imprudentes; mas viveram tempos de agudas convulsões sociais e nós não. As suas aspirações eram válidas em termos da sua própria experiência, e se foram vítimas da história, continuam a ser vítimas se se condenam as suas próprias vidas”.

Estas seriam as marcas do grupo de historiadores ingleses que nos anos 1950 foram agrupados em torno do que ficou conhecido como “a nova história social” ou “história vinda de baixo”. Este núcleo era composto por Thompson, Maurice Dobb, Christopher Hill, Eric Hobsbawn, Rodney Hilton, Dona Torr e Ralph Samuel; e juntos desenvolveram os melhores trabalhos sobre a revolução inglesa, a transição do feudalismo para o capitalismo ou o papel das multidões na história.

A história vinda de baixo procurou colocar o centro de gravidade sobre o coletivo humano e todas as suas circunstâncias, nos seus conflitos sociais, nos seus ambientes económicos e culturais, nas suas tradições e costumes. É por isso que, para eles, era impossível aceitar uma explicação mecanicista, mesmo que viesse com o rótulo de marxismo. Para Thompson, a história estava a ser abandonada como disciplina baseada na investigação, na recolha de testemunhos e dados em arquivos, registos municipais, paróquias ou catedrais. O árduo e cuidadoso trabalho de campo do historiador (ele gostava de dar como exemplo o francês March Bloch), foi substituído por um sistema de abstrações e esquemas baseados em estruturas vazias e citações de Marx e Engels. Se isto é marxismo, disse Thompson, Marx não era um marxista. E recordou “O 18º Brumaire de Louis Bonaparte” como uma obra onde categorias, conceitos e alianças de classe são definidos de acordo com a dinâmica concreta de cada momento. Não há uma visão estática, por isso “sem pretender ser uma obra teórica, penso que é a melhor definição do chamado materialismo histórico”.

Romântico, utópico, humanista, socialista…

Thompson recebeu estes qualificativos e muitos mais. São incompatíveis com grande parte da obra de Marx? Eu penso que não e, por outro lado, não me parece transcendental que assim fosse. O próprio Marx admirava o romantismo de Goethe, o idealismo de Hegel, o materialismo de Feuerbach, o economicismo de Adam Smith e Ricardo, e claro, a literatura clássica que representavam Shakespeare e D. Quixote. As suas obras estão cheias de referências literárias e filosóficas a autores gregos, latinos ou renascentistas.

Thompson foi membro do Partido Comunista até à revolução húngara de 1956 contra a burocracia e o seu posterior esmagamento pela URSS. Desde então, não só se afastou do comunismo oficial, como se tornou um crítico tão implacável do regime estalinista como o seu admirado Orwell tinha sido no passado.

Ao longo da sua vida, acredito que foi cimentando um projeto não explícito sobre o socialismo democrático. Em algumas entrevistas, nos debates com Althusser, nos panfletos “Opção Zero”, desenvolveu um núcleo de valores políticos e morais que, mais tarde, o levariam não a romper, mas a distanciar-se do que considerava debates inúteis e supérfluos da maioria dos marxistas de carne e osso. Nesse contexto, manifestou também a sua rejeição daquilo a que chamou “seitas trotskistas” que, embora totalmente diferentes do comunismo oficial, se perdiam em discussões estéreis (ver “Miséria da Teoria”, um debate com Althusser).

Eu não chegaria ao ponto de dizer que Thompson era um socialista libertário (embora tenha apreciado essa tendência), ao estilo de Victor Serge, Emma Goldman ou Alexander Berkman; nem a sua atividade e compromisso militante é comparável. Mas penso que a partir do seu lugar como intelectual evoluiu para deixar parte dos melhores anos da sua vida militando muito ativamente pela paz e pelo desarmamento nos anos oitenta.

Também não conheço uma formulação específica que Thompson tenha escrito sobre o que ele entendia por socialismo. Provavelmente porque, como afirmou muitas vezes, a teoria não é um bloco de sistemas fechados, mas é construída com base na crítica da crítica. Nesse sentido, mais do que um projeto programático, creio que a sua ideia de socialismo era a confluência de diferentes correntes cujos valores morais e políticos coincidiam: com a liberdade, a fraternidade, a igualdade. O que nas palavras de um dos estudiosos de Thompson, Antoni Domenech, poderia ser chamado: “um socialismo orgulhoso do barrete frígio”.

Um socialismo que foi alimentado pela cultura crítica dos românticos ingleses, Mary Shelley, Wordsworth, Coleridge, Byron, William Blake e, acima de tudo, William Morris. Também se sentiu em dívida para com G. Vico ou Francis Bacon, que destacou o seu pensamento humanista ou científico. Mas de todos aqueles, penso eu, a quem Thompson se sentiu mais endividado foram sem dúvida Marx e W. Morris.

Em 1955, Thompson publicou o livro sobre W. Morris, transformando uma pequena obra numa biografia monumental que, como tudo o que ele escreveria, gerou uma enorme controvérsia. Morris tornou-se possivelmente o “alter ego” de Thompson, a tal ponto que, ao longo de dois anos, se encontrou à vontade no campo mais neutro de um “socialismo romântico” do que um marxismo dogmático que levou à letra os escritos de Marx, Lenine ou Trotsky, para não mencionar o “marxismo” soviético. Ele sentiu que estava numa posição semelhante a Raymond William (embora com abordagens muito diferentes) em termos da sua opinião favorável sobre A. Gramsci.

Numa palestra que deu sobre William, Thompson tentou responder às críticas que consideravam incompatível o socialismo romântico de Morris com o materialismo histórico de Marx e Engels: “Agora – como então – penso que as críticas ao capitalismo feitas por Morris e Marx são complementares e reforçam-se mutuamente. Não se podem separar. As relações económicas são ao mesmo tempo relações morais; as relações de produção são ao mesmo tempo relações de opressão ou cooperação entre pessoas; e existe uma lógica moral, bem como uma lógica económica, que deriva  dessas relações. A história da luta de classes é ao mesmo tempo a história da moralidade humana”. (Agenda para uma História Radical).

Este fio condutor continuará a ser desenvolvido na sua totalidade quando escreveu, oito anos mais tarde, “A formação da classe operaria em Inglaterra” e desenvolveu as suas críticas ao infeliz conceito em Marx de “base e superestrutura”. O que o levará a debater com dureza na “Miséria da Teoria” com as teses filosóficas de Althusser, que ele considerava uma extensão teórica do estalinismo.

Segundo Thompson, a diferença e a relação estabelecida por Marx sobre a base e a superestrutura é falsa. Não é a estrutura económica que determina a superestrutura política, ideológica ou cultural, mas o que existe é uma inter-relação entre ambas, uma vez que as relações sociais de produção estão integradas no âmbito da cultura, da tradição e dos costumes. “Em última análise, o que eu examino é a dialética da interação, a dialética entre economia e valores. Esta preocupação encontra-se em todo o meu trabalho histórico e político.” (Entrevista em “Radical History Review”)

Nos últimos anos, Thompson iria ainda mais longe ao afirmar que: “O desdém de Engels por Morris exemplifica a estreiteza entre a ortodoxia desses anos e uma limitação que se nota não só nos seus escritos, mas na tradição marxista”.

Foi assim que, pelo menos, vi Thompson através de dos seus livros, artigos e entrevistas. Como não poderia ser de outra forma, será certamente uma visão subjetiva e tendenciosa da sua personalidade complexa.

Bibliografia

A formação da classe operaria em Inglaterra (E. P. Thompson).

Costumes em comum (E. P. Thompson).

As origens sociais do anarquismo espanhol (Temma Kaplan)

A luta por Barcelona, classe, cultura e conflito 1898-1937 (Chris Ealham).

William Morris, de romântico a revolucionário (E. P. Thompson)

Miseria da Teoría (E. P. Thompson).

Agenda para uma historia radical (E. P. Thompson).

Trabalho e Comunismo (William Morris).

E. P. Thompson, marxismo e história social (J. Sanz, J. Babiano, F. Erice).

A grande transformação (K. Polanyi).

A formação histórica do prato de caçarolada (N. Zemon Davis e E .P. Thompson)

Tradição, Revolta e Consciência de Classe (E. P. Thompson)

As peculiaridades do inglês e outros ensaios (E. P. Thompson).

Giambattista Vico (Autobiografía).

As origens da lei negra (E. P. Thompson).

Teoria, política e historia, um debate com E. P. Thompson (Perry Anderson).

Historia Social e sociologia histórica (Santos Juliá).

O 18 Brumário de Luis Bonaparte (Karl Marx).

Trilogia. El trabalhador da cidade, O trabalhador especializado, O trabalhador do campo (JL y B. Hammond)

Calibã e a bruxa, mulheres, corpo e acumulação original (Silvia Federici).

Obra Poética (William Blake)

One Response

  • Nossa, dá para ler e reler muitas vezes, até de fato interiorizar as críticas ao materialismo histórico de Marx e Engels por Thompson. Ótimo material. De referência!

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