Contracampo, v. 39, n. 1

Entidade responsável: Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense
ISSN: 2238-2577
Ano: 2020
Acesso: livre

A área de estudos denominada trabalho digital surge na pesquisa em comunicação no início da década de 2010, especialmente com a coletânea organizada por Trebor Scholz (2012). No fim de março de 2020, segundo o Google Scholar, havia, no mínimo, 9430 artigos com a expressão em inglês. Na primeira metade da década, os debates centrais eram sobre o trabalho gratuito de usuários nas mídias sociais e nos games como free labor e a pertinência ou não da exploração como categoria de análise (FUCHS, 2014; HUWS, 2014; BOLAÑO e VIEIRA, 2015).

Desde então, o crescimento exponencial de consumo e trabalho em plataformas de transporte e entrega tem levado acadêmicos, ativistas e sociedade civil a discutir fenômenos denominados como uberização ou plataformização do trabalho. Alguns dos temas emergentes são: trabalho e inteligência artificial (incluindo os trabalhadores por trás das plataformas de IA), processos produtivos dos trabalhadores das plataformas, cooperativismo de plataforma e mecanismos de pressão para assegurar trabalho decente nas plataformas (CASILLI, 2019; VAN DOORN, 2017; ROBERTS, 2019; CANT, 2019; WOODCOCK e GRAHAM, 2019)

O dossiê Trabalho de plataforma, desdobrado em dois volumes, reforça o protagonismo da área de comunicação em tomar as rédeas de temas contemporâneos, como um lugar de articulação de saberes.

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